É um livro muito bom para quem quer conhecer bem de perto “a vocação missionária da Igreja Local, o rosto missionário da comunidade paroquial e dos movimentos diocesanos”, uma vez que (…) a missão ad gentes e inter-gentes é o grande sonho da Igreja portuguesa”.
“O Apóstolo das Gentes (S. Paulo) recorda-nos a grande urgência da missão: Se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim, se eu não evangelizar! (1Cor9,16).
Assim, e por me ser impossível transmitir todo este espírito de missão que deve existir em toda e em cada pessoa baptizada, e dado que a actividade missionária é a página mais gloriosa da Igreja, constituindo um hino de louvor a Deus quer no passado como no presente e porque o missionário é a pessoa que vai até aos confins do mundo para ajudar e/ou levar a Boa Nova de Jesus Cristo, sinto-me no dever de aqui dar testemunho desta leitura.
Direi mesmo que não testemunho apenas a leitura destas Actas, mas também tenho presenciado e trabalhado com algumas Instituições Religiosas e verifico que o trabalho, desprendimento e serviço do missionário, bem como todo o dinamismo evangelizador tem a sua fonte em Deus e que tende a pôr os homens em contacto com Ele, à semelhança duma Madre Teresa de Calcutá. “Por dinheiro, nada faria, mas por Amor tudo faço”.
Ser Missionário é estar desocupado para si mesmo para se “ocupar” com os outros, ouvindo-os, aconselhando-os, dando um sorriso ou levando uma palavra amiga. Ser missionário é seguir Jesus Cristo que é o primeiro e maior evangelizador, mas identificar-se com o Espírito Santo que é o protagonista da evangelização. Ser Missionário é anunciar Jesus Cristo, é anunciar a ressurreição dos mortos e Cristo ressuscitado e vivo. É saber privar-se de tudo para se poder entregar totalmente a Cristo e aos outros para que o homem, nosso irmão, viva plenamente. É saber transformar a vida das pessoas: é saber construir a Justiça e a Paz através do Amor. È nunca envelhecer. É arrastar os cristãos que cederam ao cansaço ou até abandonaram a Igreja e, com o seu entusiasmo e fé profunda, trazê-los novamente ao Amor. É por isto que a Evangelização é uma questão de Amor: amor intenso, amor que dá vida, dando a vida.
Porém, quem quiser consultar os Dez grandes desafios para a Missão do nosso Tempo, desafios esses baseados neste Congresso Missionário de 2008, aqui deixo dois sites que podem e devem consultar:
e
Sem comentários:
Enviar um comentário